6 de novembro de 2008

Passeio a Espanha e outras considerações

Fiz um passeio a Espanha...
Passeio que se tornou numa autêntica desintoxicação.

De facto, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a maneira disciplinada como se circula nas estradas. Em 800 Km. de auto estrada (em que não fui assaltado por qualquer portagem), não vimos um único carro circulando a velocidade exagerada, mantendo-se sistemáticamente na faixa da direita. A seguir a uma ultrapassagem, todos os condutores que se tinham servido, licitamente, dessa parte da via, retomavam imediatamente a faixa onde de facto se deve circular. Para quem circula muito no IC 19, este facto por vezes produz uma sensação de 'falta aqui qualquer coisa'

Tive oportunidade de verificar que o combustível, de facto já se vende a um preço abaixo de um euro.
E até fotografei uma bomba espanhola e outra portuguesa, afim de registar os respectivos preços, na mesma data.



Quando estava a fotografar a bomba portuguesa, fui interpelado por um funcionário e pouco depois pelo gerente, acerca da razão do meu acto ! Respondi que a bomba era muito bonita...

Entrei em algumas 'bodegas', onde tive o prazer de me sentir no meio de seres humanos...
Nada de balcões despersonalizados pelo aço inox, havia baterias de presuntos e enchidos pendurados exalando aromas que se adicionavam aos aromas das madeiras criando uma intimidade que afinal é o que se deseja quando se confraterniza com as outras pessoas. E segundo me parece, não tem morrido muita gente por causa de tais 'libertinagens'. Sim... porque para a mentalidade que se tem infiltrado na sociedade portuguesa, são autênticos casos de libertinagem, por exemplo, ter um presunto pendurado, em saborosa exibição. Estou a exagerar ? Talvez não pois a geração que se encontra neste momento em evolução, que já nasceu sob o império desta legislação higienista, quando chegar ao estado adulto, não pode conceber que um chouriço 'nu' esteja pendurado, em gostosa exibição. Chegará o dia em que as pessoas se sentirão na obrigação de denunciar à ASAE, que nessa altura certamente já terá mudado de nome, (acarretando todas as despesas que isso implica), o insólito facto de num bar se cortar uma fatia de carne com determinada faca e usar a mesma faca para, depois de limpa, cortar uma porção de queijo. Ou de uma falta de higiene assombrosa, encostar os braços a um balcão em madeira (geralmente envernizada e escrupulosamente limpo).


Para quem não sabe, na nossa terra, tem de haver diversas facas, com cabos de cores diferenciadas, para com cada uma se cortar um tipo de alimentos ! Multas, é claro, para o não cumprimento.
Deixa-nos ficar a pensar que em Portugal, o uso da mesma faca nessas circunstâncias já teve em tempos resultados desastrosos. Os legisladores 'nuestros hermanos' parece que não estão de acordo. Claro que isso vai redundar num deficit na cobrança de multas e do IVA referente à venda de tais facas especiais, mas trata-se de um país rico (!), em que a economia não sente necessidade desse imposto extra que por cá actualmente, constitui uma fonte de recitas muito apreciada (pelos governantes, claro): as multas e as receitas do IVA sobre artigos obsoletos.
Também se privaram da receita referente às multas por causo dos fumadores e respectivas instalações.
A solução, claro, não passa por fazer disso uma fonte de receita :
Cada estabelecimento, decide se é de fumadores ou não fumadores. E afixa um letreiro a informar... Cada pessoa entra no estabelecimento que mais lhe agradar, se não que sentir-se intoxicada, à beira da morte, sujeita a doenças inimagináveis por causa do fumo dos cigarros então entra num estabelecimento para não fumadores... Fácil, não é ?

Outra coisa que se verificou é que apesar da densidade do parque automóvel da localidade em que circulei, a poucos Km. de Madrid, (até lhe chamei o Cacem de Madrid, APENAS pela proximidade da capital), o trânsito flue de maneira aceitável, mesmo nas horas de ponta.
E porquê ?
Neste Cacém de Portugal, as linhas de trânsito principais que atravessa a cidade, definidas nos gabinetes por técnicos credenciados, afluem todas, obrigatóriamente, ao mesmo sítio, sítio esse que não está preparado para esse fluxo excessivo de trânsito. A certas horas críticas, o trânsito fica completamente imóvel por períodos que chegam a durar mais de 10 minutos. Os semáforos, mudam de vermelho para verde mas não se pode avançar, porque à nossa frente está uma fila de carros à espera que o semáforo seguinte dê passagem. Quando esse semáforo passa a verde, esses carros não podem avançar porque à frente estão os que não podem entrar na principal avenida da terra, pois essa avenida não tem as mínimas condições de escoamento de trânsito e as posições que vão ficando livres, são ocupadas pelos carros que tentam entrar pela primeira entrada para a cidade que se encontra no IC 19. Porque entretanto o sinal verde, acende para essa fila de transito.
Quem conhece bem a terra, procura as ruas secundárias para chegar ao seu destino mas... em TODAS essas ruas secundárias que podiam resolver grande parte dessa confusão, foram colocados, a partir de certa altura, sinais de sentido proibido, ficando a servir apenas para mais alguns carros, que vão acabar por ser encaminhados para a dita confusão.
Também tenho de mencionar o facto de que o acesso ao novo tunel sob a ferrovia que atravessa o Cacém, ser feito obrigatóriamente atravez de 4 bairros residenciais, uma escola 14 curvas e ainda uma desnecessária e incrível rotunda de que nem vou falar por enquanto.
Este quadro de estupidez incompetente verifica-se de facto nesta terra. Chama-se POLIS...

Mas... eu estava a falar de Espanha !
Na cidade em que estive, as principais vias são largas avenidas, os sentidos proibidos são os indispensáveis e não vi um único condutor a circular indefinidamente pela faixa exterior das rotundas. O trânsito flui com normalidade e os peões não se atiram para baixo dos carros nas passadeiras.

Foi de facto uma lufada de ar fresco esta viagem a Espanha, onde ainda se verifica uma solução prática e inteligente dos problemas que afligem os habitantes, sem passar pela extorsão de fundos sob diversos pretextos.
Uma excelente viagem, sem nenhum problema, com gostosas refeições (por cá também as servem, mas a comida é diferente do nosso habitual) e um prazer renovado na condução.

24 de setembro de 2008

Onde anda a Justiça ?

Por falar em Justiça :

- Processo Casa Pia: nada
- Processo Apito Dourado: nada
- Assassinatos de seguranças na noite: nada
- Caso Maddie: nada (com direito a humilhaçãozinha no estrangeiro...)
- Caso Freeport: nada
- Caso dos sobreiros PP: nada
- Caso BCP: nada
- Caso Vale e Azevedo: nada
- Operação Furacão: nada

Mas conseguiram prender um jovem que fez um download de música ...
YEAAAAAAAAH!...

O primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na internet!...

O indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter
feito o download e partilhado música ilegalmente!...
Estamos muito à frente...

14 de agosto de 2008

A justiça no banco dos reus ?

Gosto de ler livros policiais. Leio muitos livros policiais. Tenho um rol de autores preferidos.

Como todos os dias, passo pelo café e, depois de 'o' pedir, pego no jornal e leio acerca dos assuntos que me interessam, comecei em Maio do ano passado a seguir o caso Maddie. Como o caso se manteve alguns meses em grande plano, conforme sabemos, encarei-o como 'o meu romance policial da vida real'. Como o comum dos mortais, apenas tive acesso aquilo que nos quiseram informar. E o segredo de justiça, impedia a divulgação de dados importantes.

Como a maioria senão mesmo a totalidade das pessoas que se interessaram pelo assunto (e estamos a falar dum 'best-seller' !) a partir de determinada altura, não me restava a minima dúvida de que :

1 - a menina tinha morrido

2 - os pais tinham feito desaparecer o corpo.

(ainda sou processado por isto, afim de ganharem mais uns tostões, a acrescentar à já choruda quantia que amealharam à custa do assunto)

A partir dos dados que a Comunicação Social nos forneceu, sabemos que :

1 - Foram encontrados vestigios de sangue que os ingleses fizeram o favor de concordar que seria da menina. Para não referir que, na maior campanha mediática de sempre sobre um assunto desta natureza e mesmo da maioria de outros assuntos e que atingiu nivel mundial, a menina não foi encontrada.

2 - Tambem se sabe que os pais são pessoas de nivel sociado elevado, médicos e até que o pai estava em vias de se candidatar a um alto lugar no Governo. A morte acidental da menina seria um desastre para os seus intentos e para a sua aceitaçao no meio social onde estão inseridos.

Após uns tempos de acalmia mediática, o assunto voltou em força para alguns, como eu, aquando da publicação do livro 'Maddie A verdade da mentira', escrito pelo coordenador da investigação, Gonçalo Amaral.

Um livro muito bem escrito, que não se limita a uma descrição de factos mas insere aqui e ali alguns apontamentos e até por vezes com sentido de humor. Bem estruturado, facil de ler, preciso nos detalhes e não quero deixar de mencionar, escrito em bom português.

Com a devida vénia, transcrevo a primeira frase do livro que, enfim... leiam :

"O Domingo de Carnaval tinha começado ao som de tiros dos caçadores, os quais, por entre o mato rasteiro do barrocal algarvio, perseguiam, deslealmente, indefesos coelhos."

Depois vem o relato das diligências feitas, a 'sala de crise' e alguns diálogos do autor com colegas.

Como ele sabe o terreno que pisa, nunca põe o pé em ramo verde pois não se quer sujeitar a um procedimento visando o aumento do património da familia Mccan.

Cheguei ao fim, talvez um pouco decepcionado duma certa maneira pois pensava que ia encontrar provas mais evidentes da culpabilidade dos pais.

Mas...

Mais vale salientar um facto que se passou, em que um pormenor não foi suficiente e completamente esclarecido, pela Comunicação, já que alguns elementos não foram tornados públicos.

Segundo uma das amigas do casal, a Tanner, conta que nessa noite viu um homem com uma menina ao colo, dirigindo-se digamos que para baixo, para uma zona iluminada e com possibilidades de estar gente.

Por outro lado, a famila Smith, afirma que viu um homem com uma criança ao colo, dirigindo-se em sentido contrário, digamos para cima, em direcção a um local mais deserto e bastante escuro, mas não conseguiu descrever a pessoa nem a criança.

Até aqui... duas pistas, dois avistamentos... as pontas ficaram soltas.

Mas...

A Mrs. Tanner, acaba por descrever o indivíduo, de tal maneira que, acaba por identificá-lo como o tal de Murat, que por essa ocasião é constituido arguido

A familia Smith é ouvida mas não consegue pormenorizar e então a versão Tanner, muito concisa e peremptória, é considerada válida.

No dia em que os Mccan regressaram a Inglaterra, estava a familia Smith a ver na televisão o directo da chegada, em que o pai desembarca do avião com um dos gémeos ao colo e diz a Sra. Smith para o Sr. Smith :
-Olha ! Este é o homem por quem passámos quando desapareceu aquela menina em Portugal !!!
E diz o Sr. Smith :
-Pois é !!! Vê-se pela maneira de andar e pela maneira de pegar na criança, com o braço pendurado ao longo do corpo do homem!!! É ele mesmo !!!
(não foi copiado, foi descrito :))

O que é verdade é que o Sr. Smith, ficou muito perturbado e inquieto e só descansou quando participou aquilo que tinha descoberto.
A PJ teve conhecimento deste pormenor do avistamento e imediatamente pediu que o casal Smith se deslocasse a Portugal, com todas as despesas pagas, afim de ser novamente ouvido afim de esclarecer o assunto.
No entanto isso não foi conseguido e apenas concedida uma audição em Inglaterra que de nada serviu, até porque chegou apenas após alguns meses.
Tambem é mencionado que o casal Smith foi abordado por alguém que lhes aconselhou a não falar sobre o assunto.
Alguns destes factos, diz o autor, não tinham sido dados a conhecer ao público.

Comentários para quê ?
Graças a todo o trabalho da PJ, os factos tornaram-se evidentes.

Resta acrescentar que o Sr. Gonçalo Amaral, desenvolveu uma pesquisa com grande profissionalismo e descobriu de facto os culpados, tendo conseguido desmontar a falsa pista lançada desde o princípio.

Só é lamentável que o seu nome esteja associado ao caso da pequena Joana, em que a mãe, Leonor Cipriano, terá alegadamente sido espancada e torturada afim de confessar.

http://dn.sapo.pt/2008/04/14/sociedade/duas_versoes_sobre_atitude_goncalo_a.html

http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19043

http://www.dailymail.co.uk/news/article-461111/Chief-Madeleine-detective-charged-beating-suspect-missing-girl-case.html (foto de como ficou a Leonor depois de 'se ter atirado pela escada abaixo afim de se suicidar')

G.A. e a sua equipa, são arguidos respectivamente de omissão de provas, falsificação de documentos e tortura.

Mas que contraste...

13 de agosto de 2008

(des)acordo ortográfico ?

Como nuvem densa e escura, perfilando-se ameaçadoramente no horizonte, vemos aproximar-se a passos largos do dia da adopção integral do acordo ortográfico luso-brasileiro. Dentro de seis anos, a nuvem cobrirá totalmente este pequeno país, pátria de Camões e de muitos escritores que, ao longo de alguns séculos, souberam mostrar e preservar toda a beleza, expressividade e riqueza da língua do nosso país.

Embora eu esteja a falar contra, (pelo menos) uns 200 milhões de lusófonos, acho duvidoso, imbecil, ilógico, ofensivo e até obsceno, obrigar um povo, de longa história, de raízes profundas, a alterar a sua maneira de escrever e falar, a tal ponto que muitas vezes suprime a própria indicação da raiz da palavra ! Etimologia ? O que é isso ? Não... Eles (os brasileiros) não sabem.

Mas vejamos o porquê da minha dúvida na assinatura desse acordo : Em 1500, os portugueses descobriram o Brasil. A população usava para comunicar, uma linguagem própria que nada tem a ver com a língua portuguesa. Os colonizadores portugueses, através da necessidade de comunicação com os autóctones, 'doaram' aos naturais da terra uma língua rica, nobre e bem estruturada, que se estava expandindo pelo mundo civilizado e não só, e que passou a ser a língua oficial do país. Até aqui, tudo está dentro dos parâmetros da mais básica lógica e civilidade. O mesmo aconteceu com outros países, na época da colonização. Veja-se o caso da língua inglesa  que, hoje em dia, é considerada e usada como linguagem universal.

Mas... Conhecendo um pouco da mentalidade dos brasileiros, verificamos que são um povo dotado de uma mentalidade eminentemente prática e voltada para a simplicidade na resolução dos problemas (o que considero características muito positivas). A partir daí, surgiu expontâneamente uma simplificação e personalização da linguagem, que incluiu a personalização de todos os vocábulos estrangeiros, que são usados internacionalmente, nomeadamente no domínio da técnica e da informática. Sendo esta acção absolutamente liberalizada, pois ainda hoje não existem, lá, regras próprias que regulamentem o uso da linguagem, acabou por se criar uma linguagem popular, em que uma das característica é a de aglutinar indiscriminadamente palavras estrangeiras, devidamente adaptadas. E por vezes tornadas irreconhecíveis ! Por outro lado surgiu a tendência de escrever 'como se pronuncia'. Claro que não estou a falar da população de alta cultura ou posição social destacada da massa popular como por exemplo alguns grandes escritores, até muito conhecidos e lidos em Portugal e alguns políticos e intelectuais.

Mas... Este acordo até nem seria necessário se fosse criada uma gramática e uma língua brasileiras. Cada qual com as suas regras e 'o povo' na generalidade ficaria satisfeito ou indiferente mas nunca contrariado.Mas tal não aconteceu e pelos vistos não acontecerá. (E estamos a falar de dois países ditos democráticos em que o povo é suposto mandar...)

Porquê ? Será que os brasileiros não querem largar mão do nome de uma linguagem com regras, nobre e muito antiga, portanto um bem ou mais valia cultural ? Ou será que os portugueses não querem perder pontos nos dados estatísticas sobre a expansão da lingua ? Assim são 'só' mais cerca de 200 milhões de 'lusófonos'. Certamente não será por motivos de ordem técnica pois bastaria usar toda a nossa regulamentação linguística e apenas fazer as alterações e adaptações necessárias.

Seja como for, a minha dúvida persiste : Será lícito, razoável, honesto ou lógico que depois de exportarmos a nossa bela e cuidada linguagem, venhamos agora (re)importar uma linguagem sem regras, sujeita a confusões e com expressões idiomáticas estranhas ? Enfim...Uma caricatura da verdadeira língua portuguesa. Sabemos que o acordo ortográfico apenas altera a grafia de certas palavras. Mas o que todos sabemos é que nos dias que correm, muitas expressões (algumas bastante estranhas) e muitos erros de sintaxe, têm sido importados, sucessivamente, muitas vezes a partir de certos 'jornalistas' que se sentem na necessidade de 'falar caro'. Claro que estes nem só se servem de 'brasileirismos' mas também de... burrismos. Achas que não ? Então vê lá esta :

"As acessibilidades ainda não estão prontas"
O que é que esta frase tem de errado ? Perante a maneira actual (e estranha) como os jornalistas, hoje em dia, falam, vais dizer que a frase está correcta. Mas... A terminação '***idade entrou na moda. Os substantivos desapareceram. Tornaram-se todos advérbios. Com efeito, acessibilidade, significa a capacidade de se ter acesso a qualquer coisa ou lugar. Pelos acessos. Caminhamos pelo acesso ao estádio. Se o estádio tem bons acessos, então tem boa acessibilidade. Os ***icismos tambem estão em alta. Alguns ininteligíveis à primeira, mas quase todos absolutamente deslocados no contexto da frase.

E para terminar, deixo um apontamento retirado de um email que recebi, sobre este assunto :

De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa. Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ... A esta ora está úmido lá fora ... por isso, de fato lá terei hoje de vestir um fato ...

Será este o 'português' que os nossos filhos irão falar ???

E será que os ingleses farão algum dia um acordo ortográfico com os norte americanos ?

6 de agosto de 2008

Animais de cobrição ?

De há uns tempos a esta parte que se generalizou, nos meios mediáticos futebolísticos uma palavra que me intrigou : 'Plantel' !

E usada com tal profusão que, talvez por não fazer parte do meu vocabulário habitual, causava-me sempre uma certa estranheza. Como sou curioso, fui ver ao dicionário o seu significado.
Num dicionário português, de Portugal, claro.
E no primeiro que consultei li :
'Plantel' - manada de bois de cobrição !!!
Consultei mais alguns dicionários e sempre encontrei expressões semelhantes. Sempre referindo 'animais' e qualquer função reprodutiva.
E para que não haja duvidas, aqui fica a foto do meio de transporte acabado de ser adquirido para o 'plantel' benfiquista :


4 de agosto de 2008

A duvida sistemática ?

Não. Embora não me dedicando a nenhum tipo de investigação, não adopto habitualmente a 'duvida sistemática', defendida por Descartes, nas observações que faço no meu dia a dia.
No entanto, há certas coisas que me chocam subitamente pela falta aparente de lógica ou bom senso. E aí sou assaltado pela dúvida.
Foi essa a razão de publicar um blog, afim de as partilhar e talvez encontrar algumas respostas e assim apaziguar as minhas apreensões.
Partilha as tuas opiniões sobre as minhas dúvidas. Ajuda-me a viver mentalmente (mais) saudável.
O autor agradece

Augusto